
Criada em 29 de outubro de 1810, a Biblioteca Nacional do Brasil é considerada pela UNESCO uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo e a maior biblioteca da América Latina.
Para substituir a Livraria Real, cuja origem remontava às coleções de livros de D. João I e de seu filho D. Duarte, que foi consumida pelo incêndio devido a um terremoto que atingiu Lisboa, trouxeram para o Brasil um acervo composto de sessenta mil peças (entre livros, manuscritos, mapas, estampas, moedas, medalhas), e acomodaram-no numa das salas do Hospital do Convento da Ordem Terceira do Carmo.
As instalações, no entanto, foram consideradas inadequadas, e em 29 de outubro de 1810, (data que ficou atribuída à fundação oficial da Biblioteca Nacional), o príncipe regente editou um decreto que determinava que, a Real Biblioteca se estabelecesse e acomodasse no lugar que havia servido de catacumbas aos religiosos do Carmo, fazendo-se à custa da Fazenda Real toda a despesa tendente a organização e manutenção do estabelecimento.

Atualmente, o prédio da Biblioteca está localizado na Av. Rio Branco, 219, centro do Rio de Janeiro; e conta com 3 milhões de periódicos, 3,5 milhões de obras ligadas a acervos especiais, cerca de 840 mil manuscritos e obras raras, além de mais 1,7 milhões de obras ou documentos ligados a iconografia, cartografia e música.